Indubitavelmente, “romance” não é meu gênero preferido. Então, porque eu assisti A Casa do Lago? 1) Bem, eu me amarro em filmes que abordam viagens no tempo (Efeito borboleta, A Máquina do Tempo…), e sou fã de músicas com a mesma temática (“Eu só queria voltar no tempo pra corrigir todos meus erros. Eu só queria estar bem perto de mim mesmo” [Ontem – CPM]; “Pra voltar pra ontem sem temer o futuro e olhar pra hoje cheio de orgulho. Eu voltaria atrás do tempo”, [Nosso Mundo – Barão]). E também porque eu gostaria de voltar no tempo, hehehe. 2) Tem Keanu Reeves, um dos meus atores preferidos. 3) Sandra Bullock fez “Enquanto Você Dormia” e Keanu estrelou “Caminhando nas nuvens”, que são os únicos dois romances que eu posso assistir várias vezes sem morrer de tédio ou diabetes. Na verdade, gosto muito desses dois filmes. 4) Eles fizeram “Velocidade Máxima”, que é um dos meus filmes favoritos!
Kate Forster (Sandra Bullock) é uma médica solitária que decide alugar uma casa de vidro à beira de um lago. Ela adora a casa e o lago (!!), mas precisa se mudar para Chicago, onde irá trabalhar. Antes de partir, Kate deixa um bilhete na caixa de correio para o próximo morador, solicitando que ele encaminhe correspondências para seu novo endereço. Ela menciona que a casa está em ótimas condições, mas existem marcas de patas na porta da frente desde que ela se mudou. Porém, quando Alex Wyler (Keanu Reeves), um arquiteto também solitário se muda, não existem as tais marcas de patas e o estado da casa não é bom. Ele está reformando o lugar quando um cachorro pisa na tinta fresca, deixando marcas de patinhas na entrada. Intrigado, Alex escreve para Kate, perguntando como ela sabia das marcas se elas ainda não existiam. A partir daí, eles começam a se corresponder e descobrem que estão separados por um espaço de 2 anos: ela está vivendo em 2006, e ele em 2004.
Carta vai, bilhete vem, Kate e Alex começam a compartilhar suas vidas e acabam se apaixonando. A distância geográfica entre eles é quase nula, mas a distância temporal impede que eles se encontrem fisicamente.
“A Casa do Lago” não é o melhor filme do ano, mas com certeza não é o pior. É engraçado em algumas partes e pode fazer as pessoas mais sensíveis derramarem lágrimas em outras. (Umas meninas grunhiram durante o filme). Os arquitetos apreciarão um diálogo entre Alex e o seu pai, Simon Wyler (Christopher Plummer) sobre a incidência da luz nos projetos arquitetônicos.
O filme mostra basicamente Kate e Alex. Não há muitas personagens nem locações. E deixa uma sensação de vazio tão estranha…
Affff! Quem é que gostaria de morar numa casa daquela em sã consciência? Ela é afastada e feita com vidro ou sei lá o quê transparente! Eu, hein?