O compromisso de um pai

Quando eu tinha sete anos, eu me cansei das regras do meu pai e decidi que podia me virar sozinho. Com as minhas roupas em um saco de papel, saí correndo pelo portão dos fundos. Não fui longe. Cheguei ao final da rua e lembrei que estava com fome. Eu me lembro de tomar timidamente o meu lugar à mesa de jantar de frente para o pai que eu havia, poucos momentos antes, renegado.

O meu pai sabia? Acho que ele sabia. Os pais geralmente sabem. Eu ainda era filho dele? Aparentemente sim. Ninguém estava sentado no meu lugar à mesa. Suponha que você perguntasse, “Sr. Lucado, o seu filho diz que ele não precisa de um pai. O senhor ainda o considera seu filho?” Eu não preciso adivinhar a resposta dele. Ele se considerava meu pai mesmo quando eu não me considerava seu filho. O compromisso dele comigo era maior do que o meu compromisso com ele! Isso soa familiar?

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com