É o Pai

Uma das minhas lembranças de infância favoritas é a de encontrar meu pai quando ele chegava em casa do trabalho. Meu irmão e eu pegávamos nossos lugares no sofá e assistíamos desenhos, sempre mantendo um ouvido alerta na entrada de carros. Até o melhor “Patolino” era abandonado quando ouvíamos seu carro. Eu corria para encontrar Papai e ser girado em seus grandes braços. Ele colocava seu grande chapéu de palha em minha cabeça, e por um momento eu era um cowboy. Quando entrávamos e abríamos sua marmita do almoço, qualquer sobra (o que parecia que ele sempre tinha) era para meu irmão e eu dividirmos. O que mais uma criança de cinco anos poderia querer?

Mas suponha que meu pai, ao invés de vir para casa, apenas mandasse algumas coisas para casa. Nada feito. Não funcionaria. Até uma criança de cinco anos sabe que o que importa é a pessoa, não os presentes. Não é a ornamentação, é o pai!

Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com