O filho pródigo. Voltando para casa como um homem transformado. Já não exigindo ter o que merecia, mas disposto a aceitar qualquer coisa que conseguisse ter. Quantos anos se passaram? À medida que o moço fazia a curva que levava à sua casa, ele ensaiou o seu discurso mais uma vez. Ele se virou para abrir o portão, mas o pai já o havia aberto.
“Pai, pequei”, ele disse (Lucas 15:21). Os dois choraram. As palavras eram desnecessárias. O perdão havia sido concedido.
Se há uma cena que merece ser emoldurada, é aquela das mãos estendidas do Pai. As suas mãos nos chamam para casa. Imagine essas mãos. Abertas como um grande portão, deixando a entrada como única opção. Ele afastou tanto os seus braços que doeu. E para provar que esses braços nunca cruzariam e essas mãos nunca fechariam, Ele os pregou abertos.
Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com