Eu estava morando no Brasil. Foi um dia especialmente frustrante para consertar o meu carro. Quando fui embora, dois demônios se empoleiraram nos meus ombros. Eles falavam a linguagem do Mentiroso. Um estava com raiva; o outro estava com pena de si mesmo! Abri a janela quando cheguei a um semáforo. Eu vi um menino, provavelmente com nove anos. Sem camisa. Descalço.
“Qual é o seu nome?” eu perguntei. “José”, ele respondeu. Dois outros órfãos que estavam com ele estavam nus exceto por shorts de ginástica esfarrapados.
“Você conseguiu muito dinheiro hoje?” eu perguntei. Ele abriu uma mão suja cheia de moedas. O suficiente talvez para um refrigerante. Quando tirei o equivalente a um dólar, os seus olhos brilharam e ele correu para contar aos seus amigos!
Deus enviou José a mim aquele dia com esta mensagem: “Max, você chora sobre o champanhe derramado. Você reclama por causa de coisas supérfluas, não de básicas. José me deu muito pelo meu dólar… ele me deu uma lição sobre gratidão.
Traduzido por Cynthia Rosa de Andrade Marques
Texto original extraído com permissão do site www.maxlucado.com