A PÁSCOA

“Vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre
vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito”

(Êxodo 12:13)

A Páscoa é uma figura da cruz de Cristo nos protegendo do
julgamento divino. “Ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os
homens até aos animais” (v. 12). Somente
por meio do sangue do cordeiro pascal Israel poderia ser salvo desse
julgamento. A expiação havia sido feita pelos pecados de Israel, “para que o
destruidor dos primogênitos lhes não tocasse” (Hebreus
11:28). O sangue nos umbrais era a prova. Ele manteve o anjo destruidor
fora da casa e significava segurança para a família que estava dentro dela.

O cordeiro era para ser assado no fogo – uma ilustração de
Cristo, que se submeteu em nosso favor, tanto físicamente quanto nas
profundezas de Sua alma, ao justo julgamento de Deus. Sob a proteção do sangue,
os israelitas foram instruídos a comerem o cordeiro com ervas amargas.
Portanto, Cristo também agora é o precioso “alimento” para o coração dos que
crêem. Eles comem o Cordeiro que por eles morreu com ‘ervas amargas’, ou seja,
com uma profunda consciência da gravidade dos pecados e da morte. Mas fazem
isso com perfeita paz e com entendimento, sabendo que o pecado deles já foi
expiado.

Em Seu amor Deus deu aos israelitas um cordeiro capaz de
suportar o julgamento que eles mereciam. O amor divino poupou o povo que não
tinha condições de escapar por eles mesmos do terrível juízo que viria.

Assim também aconteceu com o Senhor Jesus. O Pai nos deu o
Cordeiro imaculado, perfeito, santo, que suportou todo o castigo que nos traz a
paz (Isaías 53:5). Louve-O, exalte-O,
agradeça ao Senhor Jesus por tão grande amor!