Amigos, chega. Ufa, estamos quase lá. Falta só um pouquinho. As férias vêm vindo aí. Parece que quanto mais velho a gente fica, mais anseia por elas. Será que, então, estou ficando velho?
2005 está indo embora. Como todos os anos, sofremos derrotas e comemoramos vitórias. A vida nunca é só de vitórias ou só de derrotas. O bom é poder olhar para frente, gerar novas expectativas dentro da vontade de Deus para vivê-las intensamente.
Olhar para trás apenas para aprender as lições necessárias. Nada de saudosismo. Nada de cantar como Barbra Streisand, na sua mais que famosa canção dos anos 70 “The Way We Were” (“Do jeito que a gente era”). Isso não faz a gente prosseguir, é só um lamento de um amor que se foi e que agora, como ela diz na música, são apenas “memórias que acendem nos cantos da minha mente” e do qual “só sobraram fotografias espalhadas dos sorrisos que deixamos para trás”.
Gosto sempre de pensar que as melhores coisas da minha vida ainda estão por acontecer. Não sou adepto do pensamento positivo, mas da fé ativa. O que vem é melhor. O que nos espera, “nem olhos viram nem ouvidos ouviram”. E não é só o que está na eternidade, mas o que vai acontecer no ano que vem, por exemplo. O passado nos dá experiência, mas é o futuro que nos dá esperança. É disso que precisamos num mundo em desespero completo.
É assim que tento encarar o próximo ano, a próxima Copa do Mundo, o próximo aluno, a próxima viagem, a próxima mensagem, o próximo artigo, o próximo livro, a próxima reunião, a próxima oportunidade. Nada será fácil, já sei. Foi-se a fase em que eu acreditava que o tempo corrige o que está errado, põe um trem de volta para o trilho, resolve conflitos sozinho. O tempo passa. Ponto final. Só isso. Felizmente ele não volta mais. Já imaginou se de 10 anos a gente parasse tudo e tivesse que viver tudo de novo? Nem pensar. Sim, vivemos momentos maravilhosos, mas vivemos momentos que eu não gostaria de repetir de jeito nenhum.
Não sei o que vai acontecer. Ninguém sabe. Se Deus me conceder a graça da vida por mais um ano, só quero que ele me ensine como vivê-lo. Planos? Sim, tenho muitos. Publicar um livro sobre Juízes, que já está em fase final de revisão. Visitar uma galera abençoada uma vez por mês lá em Ribeirão Preto. Lançar uma segunda edição de Fazendo Discípulos. Continuar emagrecendo (pensam que esqueci a história de malhar?) e entrar em forma. Conseguir terminar a faculdade (acreditem, voltei a estudar). Repensar meu ministério, minha vida, meu papel no Reino. Viver com mais intensidade os bons momentos e usar toda a energia disponível para cumprir o propósito de Deus em minha vida.
Por tudo isso, se 2006 nos pertencer e tivermos o privilégio de estarmos juntos outra vez, que seja para melhor!
Um abraço apertado a todos e até lá, se Deus permitir.
Pensando bem:
Colunet ficará em recesso até a 2ª semana de janeiro.